Passos Coelho não quer estar “amarrado à obrigação” de apoiar Marques Mendes

Mesmo sem o desejar, Pedro Passos Coelho foi empurrado para a discussão em torno dos apoios nas eleições presidenciais. André Ventura, presidente do Chega, disse-se obrigado a avançar perante a recusa do antigo líder do PSD e agora é o próprio antigo primeiro-ministro a dizer de viva voz que não se sente obrigado a apoiar ninguém.

Pedro Passos Coelho esteve presente esta quinta-feira num jantar de apoio a Suzana Garcia, candidata da AD à Câmara da Amadora, e questionado sobre eventuais posicionamentos face à proliferação de candidatos à direita, recusou sentir-se obrigado a expressar o seu apoio.

O antigo primeiro-ministro disse ao “Expresso” que não se sente “amarrado à obrigação” de declarar apoios nesta corrida presidencial, mesmo quando entre os candidatos à direita está Luís Marques Mendes, antigo presidente do PSD e candidato com apoio declarado da Aliança Democrática.

Mas as más notícias para Marques Mendes, no que diz respeito a apoios de ex-líderes do seu partido, não ficam por aqui. Rui Rio vai apoiar o ex-Almirante Henrique Gouveia e Melo e de acordo com o “Expresso, Pedro Santana Lopes está dividido entre o apoio a António José Seguro e João Cotrim de Figueiredo.