António Costa pediu a demissão “por indecente e má figura” e o país precisa de um governo com “autoridade moral para conduzir uma política diferente”. Uma frase de Pedro Passos Coelho foi o suficiente para deixar os socialistas inquietos, antecipando um regresso do homem que muitos dizem ser o único capaz de reunir uma verdadeira maioria para governar o país à direita.
Ainda que tenha vincado não desejar agora ter intervenção política – “cada um tem o seu tempo e este tempo não me pertence. Devemos deixar o espaço a quem pertence o tempo para fazer aquilo que é preciso”, disse o ex-primeiro-ministro –, a voz de Passos nunca deixa os socialistas descansados. Menos ainda quando se ouve numa crítica aberta aos últimos oito anos de governação.
“Espero que o país saiba identificar no atual governo, que está a cessar funções, responsabilidades graves na situação a que o país chegou. Suficientemente graves para que o primeiro-ministro tenha sido o único que se tenha sentido na necessidade de apresentar a demissão”, concluiu Passos.
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