Paul Auster está prestes a lançar o primeiro romance em sete anos, mas é a opinião que tem sobre a presidência de Donald Trump, que faz notícia um pouco por todo o mundo.
Em declarações à imprensa, ontem em Madrid, a propósito do lançamento do romance “4 3 2 1”, o escritor norte-americano definiu o presidente dos Estados Unidos como um “psicopata, maníaco, depressivo”, mas admite que não é dele que tem raiva, mas sim dos 60 milhões de americanos que nele votaram”.
Paul Auster admite ter lido “mil análises sobre o assunto”, mas continua incrédulo e questiona-se como foi possível 60 milhões de pessoas terem votado nele, 52% foram mulheres”.
Houve um momento, em abril passado, em que Paul Auster conta como chegou a sentir otimismo. Explica que Trump tinha sido um choque tal, que depois houve uma reação tremenda, uma espécie de abanão. Mas agora os meses passam, o presidente dos Estados Unidos instalou-se, e o escritor desabafa em voz alta: “Trump está a esgotar-nos a todos”.
Depois da presidência de Obama, “um homem negro” que foi para o escritor norte-americano “um grande símbolo de progresso”, Donald Trump está a fazer o país regredir. Pior: “é uma ameaça para o mundo”.
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