No discurso comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril, o secretario-geral do PCP, Paulo Raimundo, defendeu que nos 50 anos do 25 de Abril se mantém o desafio de “por fim ao ciclo de políticas de direita” que tem conduzido Portugal a um aprofundamento de desigualdades. Num discurso que terminou com o apelo “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais”, Raimundo disse que “podem decretar o fim de Abril, pois isso é como decretar o fim da esperança”, contrapondo que o dia de “sonho e de realização” ainda se vai cumprir.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo terminou o discurso com uma frase em emblemática: “25 de abril sempre, fascismo nunca mais”, depois de iniciar a preleção no Parlamento a “evocar a coragem dos jovens capitães de abril. “
Foi sobre os jovens “os que deram a vida durante os 48 anos de resistência”, os que fizeram a revolução e os que hoje sofrem com baixo salários e precariedade que falou. “O 25 de Abril não se cumpre salários de mil euros”, disse Paulo Raimundo, sustentando que é preciso mais escola pública, mais investimento no SNS, mais habitação.
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