O ministro dos Negócios Estrangeiros e atual primeiro-ministro em funções, Paulo Rangel, considera que o terramoto sentido durante a madrugada foi “um teste real às capacidades de resposta no caso de uma catástrofe grave”.
Em declarações após a reunião com a Proteção Civil, Paulo Rangel lembrou que “um fenómeno natural com esta intensidade já permite verificar como os meios estão ou não em prontidão e com capacidade de resposta”. Assim, assegurou que este episódio com uma magnitude de 5.3 foi também “uma vantagem colateral” para “poder fazer esse teste de forma real”.
Paulo Rangel admitiu ainda, após a visita à sede da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPS) que esteve em “estreitíssimo” contacto com a Proteção Civil, o que permitiu saber que não iriam ser ativados os planos de emergência, como foi dito esta manhã pelo comandante nacional da entidade, André Fernandes.
Nesta mesma reunião com a ANPS foram abordadas “estratégias de prevenção” e “os planos já testados e vistos há muito tempo”, mas que têm de “ser constantemente atualizados e renovados”. “Portanto houve aqui alguma projeção para o futuro no sentido de preparar as estruturas portuguesas, a proteção civil, nacional e regional, e a população em geral para termos capacidade de resposta”, adiantou o primeiro-ministro em funções aos jornalistas.
O governante deixou ainda elogios à Proteção Civil pela “forma altamente profissional com que reagiu nesses primeiros minutos e nessa primeira hora”, garantindo que “se houvesse necessidade, os meios estariam perfeitamente ativados”. Na conferência de imprensa da Proteção Civil, o comandante assegurou que a entidade optou por comunicar na rede social Facebook por conta da prevalência da mesma, em vez de se recorrer a outras, como é o exemplo do X ou Instagram.
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