Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, expressou sua tristeza pela morte de Miguel Macedo através de uma mensagem na rede social X, onde deixou sentidas condolências à família do ex-ministro.
Rangel destacou que foi colega de Miguel Macedo “tanto no Governo quanto no parlamento”, lembrando-o como uma pessoa “competente, íntegra e leal”.
Mencionou ainda as dificuldades que Macedo enfrentou devido a “injustas acusações”, referindo-se ao caso dos vistos Gold que culminou com a demissão do, na altura, governante, que afetaram uma carreira que, segundo Rangel, era “irrepreensível”. Rangel sublinha que o ex-ministro Miguel Macedo deixa para trás “uma memória de respeito e admiração” e conclui que “todas as palavras são vãs” neste momento de luto.
Miguel Macedo, ex-ministro da Administração Interna de Portugal, morreu na manhã desta quinta-feira, aos 65 anos, devido a um ataque cardíaco.
A informação, avançada primeiramente pela CNN Portugal, terá sido confirmada por fontes familiares.
Refira-se que o antigo governante era comentador daquele canal, no programa “O Princípio da Incerteza”, tendo analisado, há apenas três dias, a crise política na qual mergulhou o país.
Miguel Macedo desempenhou diversos cargos políticos ao longo da sua carreira, incluindo o de deputado do PSD, líder parlamentar dos social-democratas, tendo ainda feito parte do Governo, como ministro da Administração Interna, entre 2011 e 2014.
A última presença político-partidária do Miguel Macedo ocorreu na apresentação formal da candidatura de Marques Mendes à presidência da República, em Fafe, no mês passado.
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