O Partido Comunista Português participou na greve dos trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) desta quinta-feira, 30 de dezembro e apontou que um ataque aos trabalhadores seria um ataque também à CGD.
Em comunicado divulgado na página do PCP o comunista Miguel Tiago sublinha que “o ataque aos trabalhadores é, também, um ataque à Caixa Geral de Depósitos. Os trabalhadores têm vindo a reivindicar um aumento salarial perfeitamente dentro das possibilidades da Caixa Geral de Depósitos”.
“A administração – curiosamente a administração mais bem paga da história da Caixa Geral de Depósitos – acha que os trabalhadores não merecem um aumento sequer correspondente à inflação, portanto, representando uma perda de poder de compra”, aponta o PCP.
Na nota divulgada os comunistas dão nota ainda de que a CGD continua “sem pagar as horas extra” e que “continuam as represálias a diversos trabalhadores, o encerramento de balcões, tudo isto numa fúria de destruição na Caixa, de fragilização da Caixa, que visa transformar a Caixa Geral de Depósitos numa Caixinha, ao invés de transformar a Caixa Geral de Depósitos numa Caixa cada vez mais forte, capaz de responder às necessidades que lhe são colocadas quer pelos clientes, quer pelo próprio país”.
Esta sexta-feira ficou marcada por ter sido o primeiro dia de greve organizada pelo Sindicato de Trabalhadores das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC) e a CGD garantiu que mais de 90% das agências tiveram operacionais.
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