“Todos temos de estar unidos na luta da defesa do Centro Internacional de Negócios da Madeira”, disse esta terça-feira o Vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, na cerimónia de entrega dos prémios escolares da Zona Franca, realçando que “estamos a falar de muitos postos de trabalho e de muito desenvolvimento económico” na Sociedade de Desenvolvimento da Madeira, em resposta às críticas ao CINM.
Ora, o Vice-Presidente avançou com números. Fala em cerca de 3 mil empresas constituídas direta ou indiretamente na Zona Franca, que contemplam 5 mil trabalhadores . “Só para vermos a importância da SDM e da zona do CINM”, salienta Pedro Calado, sublinhando que “estamos a falar em mais de 5 mil famílias a dependerem daquilo que está a ser feito e desenvolvido aqui na Madeira”.
Mas há mais números: cerca de 15% das receitas fiscais da Região dependem do desenvolvimento do CINM, o que, segundo o Vice-presidente da Madeira, equivale a verbas superiores a 100, 110 ou mesmo 115 milhões de euros por ano.
“Não consigo compreender muitas vezes quando se põe em causa a capacidade técnica e a capacidade económica que nós temos desenvolvido aqui na Zona Franca e não consigo perceber a dúvida sobre a criação de postos de trabalho”, continua.
Pedro Calado afirma que têm sido inúmeros os exemplos regionais de empresas cujos trabalhadores têm manifestado a importância de depender e de trabalhar no CINM e garante que da parte do Governo Regional e da SDM tem sido feito um “trabalho árduo” na defesa dos interesses destes postos de trabalho.
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