Pedro Calado diz que se tem feito “campanha caluniosa” sobre Zona Franca

O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, referiu que se tem feito uma campanha caluniosa sobre a Zona Franca. O governante pediu, na passada quarta-feira, a estas pessoas que assumam as suas responsabilidade acrescentando que se tem opinado sobre coisas que não se sabe e não se conhece sobre o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM).

“Temos de estar preocupados relativamente ao CINM. Seria irresponsável não ter essa preocupação. É uma tentativa de denegrirem aquilo que fazemos na Madeira. Não vejo esses críticos a irem ao terreno, falar com os empresários para ver o volume de negócios e o contributo que dão em termos fiscais”, defendeu Pedro Calado.

O governante salientou que o CINM tem quase 3.000 empresas, mais de 3.000 postos de trabalho e contribuiu com 121 milhões de euros em receitas fiscais. “Ainda se coloca em causa um centro deste”, questionou o governante.

“Opinam sobre coisas que não sabem e não conhecem. Não conhecem o CINM nem as empresas que lá estão”, afirmou o vice-presidente do Governo Regional.

Para aqueles que estão a promover uma “campanha caluniosa” Pedro Calado exigiu que “assumam responsabilidade” quer partidariamente como pessoalmente.

“Se estas empresas saírem do centro não deixam de ter actividade. Elas fazem deslocalização da sua actividade”, alertou. O governante sublinhou que é preciso “combater essa irresponsabilidade” sobre as declarações que se tem feito sobre o CINM.

“Vamos continuar a explicar às entidades europeias sobre o que se passa no CINM”, adiantou, acrescentando que têm existido vozes na União Europeia (UE) que têm tido espaço para dizer uma série de inverdades para alimentar o ruído em volta do CINM.

“Para que ir para o centro do furacão quando podemos ir para um local onde não somos questionados”, disse Pedro Calado sobre as empresas que eventualmente estejam a pensar em investir na Madeira.

Pedro Calado disse ainda que existe fiscalização sobre o CINM.

De referir que a eurodeputado do PS, Ana Gomes, tinha afirmado que a Zona Franca servia essencialmente para “um esquema de lavagem de dinheiro”, e que Portugal não podia bater-se por “uma fiscalidade mais justa e regulação a nível europeu” querendo ao mesmo tempo preservar o seu “pequeno paraíso fiscal”.