O presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), Pedro Calado, lamentou o “desrespeito e desconsideração” que houve pela autarquia do Funchal na organização da maratona do Funchal, ocorrida no passado domingo, 23 de janeiro.
O autarca referiu-se o facto da CMF ter tomado conhecimento “muito tardio” da realização deste evento: “apesar de todas as dificuldades, da grande de falta de diálogo que houve com a autarquia do Funchal relativamente à realização desse evento e de alguma desconsideração que houve perante a instituição, permitimos que a prova se realizasse e demos todo o apoio logístico e financeiro”, afirmou, frisando ainda que a CMF “promove e apoia muito o desporto”.
Pedro Calado lamentou o facto de o evento ter “perturbado a vida diária na cidade”, ao contrário do que tinha afirmado o presidente da Associação de Atletismo da Madeira, Policarpo Gouveia: “Virem publicamente dizer que ninguém ficou retido ou prejudicado pelo encerramento das estradas” demonstra que “estiveram distraídos enquanto a prova decorria, porque foram centenas de pessoas que ficaram privadas de sair de casa”.
Não obstante, o presidente da CMF quis deixar claro que na organização de eventos desportivos, a autarquia fez “um grande esforço em compatibilizar os interesses e a vida normal da população com os objetivos dessas mesmas iniciativas”. Assim, apesar de Pedro Calado ultimamente considerar que o evento tenha sido “positivo” e com “muita adesão”, o autarca espera que para o próximo ano a sua realização seja melhorada.
Nesse sentido, o autarca apelou a que haja melhor comunicação entre a autarquia e as associações organizadoras dos eventos, mas que futuramente a CMF não irá “facilitar ou trabalhar mais com pessoas que desrespeitem institucionalmente a autarquia do Funchal, não vamos ter tempo para dialogar com esse tipo de pessoas”, garantiu.
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