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Pedro Nuno Santos agradece a Ana Gomes por não deixar socialistas “sozinhos” nas presidenciais

O governante apelou ao voto em Ana Gomes e sublinhou que a ex-diplomata é a única que defende o “socialismo democrático” e com a coragem necessária para “enfrentar quem sempre fez e desfez o país”.
  • Mário Cruz/LUSA
22 Janeiro 2021, 20h21

O ministro das Infraestruturas e da Habituação, Pedro Nuno Santos, agradeceu esta sexta-feira à ex-diplomata Ana Gomes por ter concorrido às eleições presidenciais e não ter deixado “os socialistas sozinhos”. O governante apelou ao voto em Ana Gomes e sublinhou que a ex-diplomata é a única que defende o “socialismo democrático” e com a coragem necessária para “enfrentar quem sempre fez e desfez o país”.

“Ana Gomes não é só uma mulher corajosa e autêntica, é também uma mulher política com grande sentido de justiça e de decência. É isso que nós precisamos (…) Todos dependemos uns dos outros e precisamos de alguém que seja a nossa voz e que tenha a coragem de afrontar aqueles que foram fazendo do país aquilo que sempre quiseram”, disse, numa sessão pública online que marcou o encerramento da campanha de Ana Gomes.

Pedro Nuno Santos, que foi encorajado por Ana Gomes para liderar no futuro o Partido Socialista (PS), agradeceu à ex-diplomata por ter tido a “audácia de avançar” com a candidatura a esta eleições e fazer com que os socialistas não estejam “limitados no domingo a escolher entre candidatos de outros campos políticos ou de outros partidos”. “Por isso, queria-te agradecer porque não nos deixaste a nós, militantes do PS, sozinhos nesta campanha presidencial”, disse.

Pedro Nuno Santos sinalizou que uma candidatura à Presidência da República é “unipessoal” mas que “não é apenas a eleição de um indivíduo”. “É a eleição de um ideário que esse candidato transporta, a sua visão do mundo, do país e da forma como os homens e mulheres se relacionam. É um ideário que está também em jogo”, frisou, sublinhando que Ana Gomes representa a “dedicação às causas públicas” e o “socialismo democrático”.

“A Ana Gomes não é uma militante qualquer. É alguém que, ao longo de muitos anos, deu muito ao país, não só em nome do país mas também do PS e em nenhum momento ficámos mal vistos por causa do trabalho que Ana Gomes fazia. Antes pelo contrário. Ana Gomes é respeitada no mundo, na Europa e em Portugal e sempre em nome desse ideário e do PS. Nunca nos deixou ficar mal”, acrescentou.

O ministro sublinhou ainda que Ana Gomes tem uma “visão mais comunitária da sociedade” e “não individualista”, e tem a “coragem de enfrentar os de cima, quem sempre fez e desfez o nosso país”, sem sentir “necessidade de ser aceite e elogiada pela elite”. Reconheceu que “não é a candidata mais institucionalista” (“e ainda bem”, disse), mas que “tem o coração e a cabeça no sítio certo”.

“É por isso que tão importante para nós, socialistas, que temos uma determinada visão do mundo, da sociedade, da forma como nos representamos, sobre quem devemos representar e quem devemos defender, que nos sentimos de alma cheia por termos alguém que transporta este ideário nesta campanha e que o quer defender permanentemente em nome de Portugal e dos portugueses, enquanto Presidente da República”, salientou.

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