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Pedro Nuno Santos: “Contrato da ex-CEO da TAP? Não sou jurista”

Antigo ministro das Infraestruturas salientou que “o contrato da ex-CEO foi feito com as equipas jurídicas da anterior CEO e da TAP. É muito importante salientar isso. Partem do princípio de que foi tudo ilegal mas foram equipas jurídicas a acompanhar esse processo. Eu não sou jurista”.
Mário Cruz/LUSA
19 Janeiro 2024, 11h46

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, reagiu esta sexta-feira, em declarações aos jornalistas no Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Matosinhos, à notícia avançada pelo “Negócios” a propósito da manchete que destaca que a ex-CEO da TAP não abdicou dos cargos que já exercia para assumir a posição na companhia aérea.

Christine Ourmières-Widener aquando do ingresso na empresa, informou que era administradora de duas empresas, na ZerAvia e na Met Office. O “Negócios” acrescenta que esta informação consta do contrato que foi assinado entre a TAP e a antiga CEO da companhia aérea.

“Assumo todas as responsabilidades políticas no que diz respeito à TAP. Tudo o que aconteceu na TAP nessa altura é da minha responsabilidade”, começou por referir o antigo ministro das Infraestruturas.

No entanto, Pedro Nuno Santos salientou que “o contrato da ex-CEO foi feito com as equipas jurídicas da anterior CEO e da TAP. É muito importante salientar isso. Partem do princípio de que foi tudo ilegal mas foram equipas jurídicas a acompanhar esse processo. Eu não sou jurista”.

O líder partidário recordou os jornalistas que “a TAP vai ser sempre explorada como tema de campanha mas o que é central é que a TAP estava falida e hoje dá lucro”.

A TAP acusou a ex-presidente executiva (CEO) de violar “grosseiramente” os deveres de administradora, ao ocultar o acordo de saída de Alexandra Reis da maioria dos membros do Conselho de Administração, alega a defesa da companhia aérea contra a Chrstine Ourmières-Widener.

Christine Ourmières-Widener foi exonerada por justa causa em abril de 2023, na sequência da indemnização de meio milhão de euros da antiga administradora da companhia aérea Alexandra Reis, que provocou também do ministro e do secretário de Estado, Pedro Nuno Santos, e Hugo Mendes e à constituição de uma comissão parlamentar de inquérito à gestão da companhia aérea.

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