Depois de ter anunciado que iria ser candidato à liderança do PS, o antigo ministro das Infraestruturas desfez-se da participação que tinha na empresa de calçado do pai, segundo o “Observador”.
De lembrar que a oposição pediu a demissão do então ministro das Infraestruturas, depois de ser conhecido que a empresa detida pelo ministro em conjunto com o pai e outros familiares realizou contratos públicos quando este estava no Governo. O antigo ministro tinha 1% da Tecmacal. Na altura, Pedro Nuno Santos foi chamado ao Parlamento e viu a ligação ser investigada pelo Ministério Público junto do Tribunal Constitucional.
Foi em julho de Pedro Nuno Santos regressou ao Parlamento, mas só esta semana foi publicado o seu registo de interesses, que coincidiu com a sua candidatura à liderança do PS.
O antigo líder da Juventude Socialista juntou-se esta segunda-feira à corrida pela liderança do PS, dois dias depois de José Luís Carneiro, atual ministro da Administração Interna, ter apresentado a sua candidatura.
“Os portugueses, tal como os militantes do PS, conhecem-me. Conhecem as minhas qualidade e os meus defeitos. Conhecem o meu inconformismo e a minha combatividade. Conhecem a minha vontade de fazer acontecer e os meus sucessos. Conhecem também os meus erros e as minhas cicatrizes. Sim, os erros que cometemos e as cicatrizes que carregamos fazem parte das nossas vidas”, afirmou, aludindo ao caso de Alexandra Reis e do aeroporto.
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