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Pedro Nuno Santos não comenta declarações de Lucília Gago mas pede desfecho célere

O candidato à liderança do PS aproveitou ainda para falar da sua candidatura que “mostra a pluralidade que existe no partido, sendo uma candidatura transversal”, e sublinhou ainda a importância do SNS para os portugueses.
Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos
23 Novembro 2023, 16h02

Pedro Nuno Santos, durante uma visita esta tarde ao Hospital Santa Maria, recusou fazer comentários sobre o esclarecimento prestado pela Procuradora Geral da República, no qual sublinhou que não se sente responsável pelas demissões no Governo no seguimento da Operação Influencer, nomeadamente do primeiro-ministro António Costa e do ministro das Infraestruturas João Galamba.

Sobre essa matéria, o ex-ministro das Infraestruturas salientou apenas que é importante que o processo tenha um desfecho célere, “porque o povo português precisa disso, a democracia, o estado de direito, a confiança do povo português nas instituições, e, portanto, quanto mais depressa pudermos ter um desfecho melhor para todos, melhor para a nossa democracia, melhor para o nosso país”.

Aproveitou ainda o momento para deixar claro que a sua candidatura à liderança do partido “não é sectária” e pretende representar “essa mesma pluralidade”, ou seja, sendo “uma candidatura transversal que representa todas essas visões diferentes que depois permitem construir as posições mais certas, mais corretas que o PS vai, ao longo dos anos, apresentando”.

Segundo Pedro Nuno Santos, o PS “é um partido plural, com diversidade de pensamento dentro daquilo que é o quadro da social democracia portuguesa e europeia”. Em nome dessa pluralidade, acrescentou que se trata de “uma candidatura onde estamos todos, onde cabemos todos, como dizia Álvaro Beleza. Queremos um PS inteiro, e é exatamente esse PS inteiro que a nossa candidatura representa para construir um Portugal inteiro”.

Quando questionado sobre a possibilidade de debates televisivos com José Luís Carneiro, um dos seus adversários nessa corrida pela liderança do partido, Pedro Nuno Santos rejeitou essa opção afirmando que haverá “espaço para debater com os nossos camaradas”.

Um outro tema em destaque no dia de hoje são as negociações entre o governo e o sindicato dos médicos, sendo que Pedro Nuno Santos mostrou-se confiante, pois a expectativa na obtenção de um acordo “é grande”, sublinhando também a sua confiança no ministro da Saúde.

“O SNS foi a maior conquista coletiva que o povo português conseguiu ao longo destes anos, obviamente que tem problemas, mas a resolução destes não se faz desistindo do SNS como quer fazer o PSD e o resto da direita. Resolver os problemas do SNS é reformando mas mantendo a natureza do nosso SNS, que é a maior conquista que o povo português teve e não pode perder”, salienta o candidato à liderança do PS.

“Nós queremos reformar o SNS, mas nenhuma reforma do SNS vai conseguir ter sucesso se nós não tivermos os diversos profissionais envolvidos, e para isso é fundamental chegar a acordo com os mesmos”, finalizou Pedro Nuno Santos.

 

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