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Pedro Nuno Santos diz que proposta do PS “é moderada no que diz respeito ao IRC”

“O Partido Socialista é contra a redução do IRC e o alivio fiscal para as empresas não. So que a nossa estratégia é seguida pela maioria dos paises da OCDE, aprofundar os mecanismo que já hoje estão previstos na lei, privilegiar as empresas que dão um destino util aos lucros que investem melhoria salarial dos seus trabalhadores, que investem na capitalização das empresas, que investem na investigação e desenvolvimento”, sublinhou.
3 Outubro 2024, 20h33

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos falou, esta quinta-feira, o tema do IRC, durante debate quinzenal com o primeiro-ministro.

“O Partido Socialista é contra a redução do IRC e o alivio fiscal para as empresas não. So que a nossa estratégia é seguida pela maioria dos países da OCDE, aprofundar os mecanismo que já hoje estão previstos na lei, privilegiar as empresas que dão um destino útil aos lucros que investem melhoria salarial dos seus trabalhadores, que investem na capitalização das empresas, que investem na investigação e desenvolvimento”, sublinhou.

Para Pedro Nuno Santos estas “empresas precisam de um tratamento diferente das empresas que não dão este destino aos seus lucros”. “Esta não é uma proposta radical, a nossa proposta é moderada no que diz respeito ao IRC”, frisou.

No entanto, nem tudo separa Pedro Nuno Santos de Luís Montenegro. Segundo o líder socialista ambos estão de acordo na vontade de ter um orçamento viabilizado  e na vontade de conseguir evitar eleições antecipadas”. “Esse objetivo é partilhado por ambo”

“O senhor primeiro ministro disse que ia apresentar uma proposta irrecusável ao Partido Socialista. Ora foi exatamente uma proposta irrecusável que o PS apresentou ao Governo. O Partido Socialista podia ter apresentado 20 medidas e para mostrar a sua flexibilidade desistir das 18 e manter duas. Aquilo que quisemos desde início foi ser sérios, frontais e transparentes. Apresentamos apenas duas medidas para viabilizar o Orçamento.

Pedro Nuno Santos referiu que o partido demonstrou “flexibilização total” para “viabilizar um Orçamento do Estado que nunca será o nosso, com o qual nós nunca concordaremos”.

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