O ministro das Infraestruturas rejeitou hoje que o Governo queira nacionalizar a Groundforce, empresa que se encontra numa situação económica difícil e com os salários de 2.400 trabalhadores em atraso.
“Não queremos ficar com a Groundforce. A TAP não pode manter a posição na empresa de handling. Não está em causa querer nacionalizar a companhia”, afirmou Pedro Nuno Santos esta quinta-feira.
A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal, de Alfredo Casimiro, com o grupo TAP a deter 49,9%, com a companhia aérea a ser detida em 72% pelo Estado português.
O ministro adiantou que a Groundforce já está a dever 12,3 milhões de euros à TAP e que a companhia aérea não pode correr riscos, pois ela própria encontra-se numa situação de “grande dificuldade” e a negociar um plano de reestruturação com Bruxelas”.
“A TAP tem feito um grande esforço para apoiar a Groundforce, e tem a haver 12,3 milhões de euros de adiantamentos por serviços prestados e não prestados para apoiar a empresa de forma a poder pagar salários”, afirmou.
“Era impossível a TAP continuar a exportar para a Groundforce sem exigir garantias que protegessem a TAP”, destacou.
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