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Pedro Nuno Santos quer acelerar transformação da economia e melhores salários

Na abertura da sessão “Economia em Transformação”, no âmbito da atualização do programa eleitoral que o PS está a promover, Pedro Nuno Santos apontou como desafio conseguir transformar a economia numa “mais sofisticada, mais complexa, capaz de produzir maior valor acrescentado”.
27 Março 2025, 17h11

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, disse hoje que pretende traçar um plano que permita “a transformação mais acelerada” da economia e estabeleceu como objetivo criar as condições para melhores salários.

Na abertura da sessão “Economia em Transformação”, no âmbito da atualização do programa eleitoral que o PS está a promover, Pedro Nuno Santos apontou como desafio conseguir transformar a economia numa “mais sofisticada, mais complexa, capaz de produzir maior valor acrescentado”.

A aceleração da transformação da economia é uma das formas mais importantes para que seja possível “pagar melhores salários aos portugueses”, afirmou o secretário-geral do PS.

“Esse é mesmo o nosso principal objetivo, conseguir que o povo português viva melhor, que as nossas empresas consigam produzir maior valor, mas que os nossos trabalhadores também possam ter melhores salários”, disse.

Pedro Nuno Santos deixou críticas ao Governo PSD/CDS-PP: “Este Governo não tem uma estratégia para a economia portuguesa. Se a tem não é capaz de a verbalizar nem de a apresentar ao país. Levam quase um ano de Governo e eu tenho dificuldade em perceber o que é que o primeiro-ministro e o Governo querem para a economia portuguesa”.

Para o líder do PS, o maior desafio é conseguir “desenhar uma estratégia que permita a transformação mais acelerada da economia”.

Sobre a ideia, que vem defendendo desde as jornadas parlamentares do PS de julho do ano passado, para que seja elaborado um novo relatório Porter, Pedro Nuno Santos admitiu que “isso gera sempre alguma polémica”.

“Mas a ideia era que nós conseguíssemos ser mais focados no apoio que damos. Em nenhum momento passa pela cabeça não apoiar bons projetos empresariais independentemente da área em que operem”, explicou, considerando que é preciso olhar para a economia e perceber onde se deve apostar.

“Há um conjunto de erros que vamos cometendo ao longo de anos e eu tenho defendido a seletividade do sistema de incentivos. O país não tem uma capacidade orçamental e financeira infinita”, defendeu.

Segundo Pedro Nuno Santos, “é preciso capacidade usar os recursos públicos que estão sobre a responsabilidade do Governo português para os utilizar de forma inteligente”.

Outra das ideias defendidas pelo líder do PS para lançar o debate com o painel de especialistas, e nos quais está a antiga comissária europeia Elisa Ferreira, é que a estratégia para a economia deve ter em atenção as especificidades e potencial de cada região.

“Não é um Governo nem um ministro num gabinete que decide sozinho as áreas a apoiar”, defendeu.

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