O primeiro-ministro espanhol rejeitou demitir-se do cargo apesar das polémicas com os casos Cerdan e Abalos.
“Como pessou que os nomeou, tenho parte da responsabilidade e assumo-a. Os que pedem a minha demissão desde há sete anos, voltaram a apressar-se a pedir de novo a minha demissão e que convoque eleições”, disse hoje Pedro Sanchez no Congresso espanhol, citado pelo “El Pais”.
“Considerei essas opções, pareceu-me a solução mais simples nos primeiros momentos, para mim e para a minha família, mas logo compreendi que atirar a toalha ao chão não é nunca uma opção. Não vou a atirar a toalha e vamos continuar. Sou um político limpo”, afirmou.
O líder do PSOE anunciou o lançamento de um plano contra a corrupção que contempla 15 medidas que foi desenhado em conjunto com a OCDE no último mês, reconhecendo avanços no combate contra a corrupção, mas que foram insuficientes.
“Conseguimos muitas coisas nestes anos e ainda há muito por fazer. Os dados indicam que em Espanha não há corrupção endémica, nem há impunidade”, acrescentou.
O deputado Santos Cerdan (ex-número 3 do PSOE) e deputado e Jose Luis Abalos (ex-ministro dos Transportes) estão a ser investigados pela justiça espanhola por suspeitas de corrupção.
Ambos foram dos maiores apoiantes de Pedro Sanchez no caminho para chegar à liderança do Governo espanhol pela primeira vez em 2018.
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