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Mais de 500 voos estão em risco devido à greve geral

A companhia aérea que pode sair mais afetada por esta greve geral é a TAP que para o dia 11 de dezembro tem previstos 224 voos. Os tripulantes de cabine representados pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aprovaram, na segunda-feira, em assembleia-geral de emergência, a adesão à greve.
27 Novembro 2025, 07h19

Pelo menos 498 voos podem estar em risco devido à greve geral marcada para 11 de dezembro, que une CGTP e UGT na primeira paralisação conjunta desde junho de 2013, de acordo com os dados transmitidos ao Jornal Económico (JE). Este número pode ultrapassar os 500 tendo em conta que ainda não estão contabilizados voos que a Ryanair tem a partir das bases de Lisboa, Faro e Madeira. Recorde-se que os tripulantes de cabine representados pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aprovaram, na segunda-feira, em assembleia-geral de emergência, a adesão à greve, um factor que pode perturbar várias ligações aérea em território nacional.

A companhia aérea que pode sair mais afetada por esta greve é a TAP que para o dia 11 de dezembro tem previstos 224 voos.

A easyJet tem programados 82 voos para o dia da greve geral. A Portugália possui 61 voos enquanto que a Sata tem 39. Já a Ryanair tem previsto 28 voos para o dia da greve geral na base do Porto, que é a maior que a empresa possui em Portugal, de acordo com fonte consultada pelo JE. Contudo, salienta a mesma fonte, ainda não é possível apurar os voos que podem ser afetados nas bases que a Ryanair tem em Lisboa, Faro e Madeira.

“Podemos assumir mais 20 voos nas três bases que faltam [Lisboa, Faro e Madeira] tranquilamente”, disse a mesma fonte.

Ou seja em termos globais mais de 500 voos podem ser afetados pela greve geral de 11 de dezembro.

Tripulantes do SNPVAC vão juntar-se à greve geral

Na segunda-feira os tripulantes de cabine representados pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aprovaram em assembleia-geral de emergência, a adesão à greve geral de 11 de dezembro.

De acordo com o comunicado enviado aos associados, participaram na votação 2.802 sindicalizados, dos quais 2.305 votaram a favor da adesão, 320 contra e 177 abstiveram-se.

A assembleia de emergência foi convocada após o sindicato ter acusado o Governo de chamar “reforma” ao que considera ser “o desmantelamento das garantias laborais”, no âmbito do anteprojeto de revisão ao Código do Trabalho.

Num comunicado emitido na semana passada, o SNPVAC tinha defendido que o executivo “não está a reformar o Código do Trabalho, está a testar o país”, apontando que as alterações propostas têm “repercussões enormes no setor da aviação”.

Os trabalhadores e a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, o Sindicato dos Trabalhadores da CGD, o SBC (sindicato bancário ligado à UGT), o Mais Sindicato, foram outras instituições a manifestaram a sua adesão à greve geral marcada para 11 de dezembro.


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