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Petrobrás aumenta gasolina 2,25%. Subida já supera 11%, no período de um mês

O preço do diesel, que recuou 30 centavos desde 23 de maio, no auge da greve dos camionistas, será mantido em 2,0316 (cerca de 46,28 cêntimos), por 60 dias. Esta política de preços esteve na base da demissão de Pedro Parente, responsável pela recuperação da petrolífera após o escândalo de corrupção Lava Jato, e arrastou a Petrobras na bolsa.
3 Junho 2018, 10h47

A petrolífera brasileira Petrobrás anunciou este fim de semana um aumento de 2,25% no preço da gasolina nas suas refinarias, o que faz com que no período de um mês o preço tenha subido 11,29%, noticia a “agência Brasil”.

O litro de gasolina aumentou quatro centavos, para 2,0113 reais (cerca de 45,81 cêntimos), no sábado, 2 de junho.

A 1 de maio, o litro de gasolina na refinaria era vendido a 1,8072 reais (cerca de 41,16 cêntimos).

O preço do diesel, que recuou 30 centavos desde o dia 23 de maio, no auge da greve dos camionistas, será mantido em 2,0316 (cerca de 46,28 cêntimos), por 60 dias.

Esta intervenção no preço do diesel esteve na base da demissão de Pedro Parente, responsável pela recuperação da petrolífera após o escândalo de corrupção Lava Jato, e arrastou a Petrobras na Bolsa de S. Paulo.

Nas últimas sessões, a petrolífera perdeu 15% do seu valor de mercado, equivalente a 40,5 mil milhões de reais (cerca de 9,2 mil milhões de euros).

Pedro Parente demitiu-se na sexta-feira e a substituição foi imediata: o engenheiro Ivan de Souza Monteiro, que desempenhava a função de diretor financeiro, com o pelouro de Relações com os Investidores, assumiu o cargo de presidente interino.

Ivan Monteiro acumulará a função de presidente com as suas responsabilidades anteriores.

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