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Petroleiros atacados no Golfo de Omã assistidos pelos EUA

Uma das embarcações será das Ilhas Marshall, segundo uma identificação preliminar, de acordo com a ‘Associated Press’.
13 Junho 2019, 13h03

A Marinha norte-americana está a prestar assistência a petroleiros que terão sido “atacados” no Golfo de Omã, perto do crítico Estreito de Ormuz, esta quinta-feira, 13 de junho, numa altura em que o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abem, visita o Irão em pleno clima de tensão entre o líder iraniano Hassn Rohani e o presidente norte-americano, Donald Trump. O caso está a ser citado por agências internacionais como um ataque.

“Fomos informados de um ataque contra petroleiros no golfo de Omã. As forças navais norte-americanas na região receberam duas chamas de socorro distintas”, afirmou em comunicado o comandante Josh Frei, porta-voz da 5.ª Frota da Marinha, responsável por zelar pelos interesses dos Estados Unidos nas águas da região.

Uma das embarcações será das Ilhas Marshall, segundo uma identificação preliminar, de acordo com a ‘Associated Press’.

Evidências de um ataque não foram difundidas ainda mas, de acordo com o ‘The Guardian’, uma televisão estatal iraniana, citando um canal de notícias libanês pró-Irão, garante que dois petroleiros foram alvejados no Golfo de Omã.

O incidente ocorre quando o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, está de visita ao Irão, numa altura em que Teerão e Washington assistem a uma escalada de tensão política e militar, tornando o tema um dos pontos centrais das conversas que tem desenvolvido com Hassan Rohani.

A visita de Shinzo Abe é a primeira de um chefe de Governo japonês desde a revolução islâmica de 1979 e a primeira de um líder de um país do G7 desde que o Presidente norte-americano, Donald Trump, se retirou do acordo nuclear.

O Japão é um importante aliado dos Estados Unidos da América e tem um histórico de relações comerciais com o Irão muito profundo, o que torna este país um potencial mediador do conflito entre aqueles dois países.

Factos históricos à parte, os mercados petrolíferos disparam depois de terem sido reportadas as primeiras suspeitas de que se trata de um ataque no Golfo de Omã. Por ora, o Brent, que é negociado em Londres e é referência para Portugal, avança mais de 3,70% estando o barril a ser negociado a 62,20 dólares. Já o WTI, em Nova Iorque, catapulta mais de 3,30%, para 52,86 dólares.

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