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Petróleo: A guerra de preços que é uma roleta russa (e saudita)

O impacto do coronavírus na procura e a discórdia entre russos e sauditas formaram a tempestade perfeita para fazer tombar os preços. Conflito vai escalar antes de acalmar, avisam os analistas.
13 Março 2020, 10h15

“A política aventureira dos sauditas, que lançaram a guerra de preços do petróleo quando já existiam fortes sinais de desaceleração da economia, é um jogo de roleta que só faz piorar as coisas”, afirma António Costa Silva, chairman da Partex, a petrolífera portuguesa que a Gulbenkian vendeu à tailandesa PTT EP no ano passado.

Esta quinta-feira o preço do barril de Brent tombava mais de 8% para 32,74 dólares, mínimos de fevereiro de 2016. O petróleo foi um dos primeiros ativos a sofrer os efeitos do surto do coronavírus na China, mas nos últimos dias a pressão aumentou. Apropagação global do vírus, a suspensão de voos e eventos e, especialmente, o fracasso da cimeira da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que conta com 14 membros, com os dez aliados liderados pela Rússia (OPEP+), levaram o mercado a assistir a uma guerra de preços. Os sauditas a reagiram à oposição russa a um corte na produção logo no fim-de-semana passado com uma descida de preços e um aumento do output.

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