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Pfizer e Moderna com terceira dose da vacina autorizada pela EMA

O regulador do medicamento europeu notou a importância de distinguir os termos ‘dose extra’ e ‘dose de reforço’, sendo que a primeira destina-se para pessoas com o sistema imunológico enfraquecido e a última para pessoas com um sistema imunitário regular.
Mário Cruz/Lusa
4 Outubro 2021, 15h51

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) autorizou esta segunda-feira a administração de terceiras doses da vacina Pfizer e da Moderna contra a Covid-19 para pessoas com uma saúde mais frágil, pelo menos 28 dias após a toma da segunda dose.

Em comunicado, a entidade nota que a recomendação surge depois de vários estudos mostrarem que a dose extra destas vacinas aumentam a capacidade de produção de anticorpos contra o vírus que causa a Covid-19, nomeadamente em doentes transplantados. No entanto, a EMA aponta que “não existe evidência direta que a capacidade de produzir anticorpos nestes doentes proteger contra a Covid-19” mas que se espera que a terceira dose aumente a proteção.

Ainda assim, a entidade nota que vai continuar a monitorizar todos os dados relativos à eficácia da terceira dose destas vacinas.

A EMA notou ainda a importância de distinguir os termos ‘dose extra’ e ‘dose de reforço’, sendo que a primeira destina-se para pessoas com o sistema imunológico enfraquecido e a última para pessoas com um sistema imunitário regular. Para os segundos, a comité da EMA avaliou os dados da Pfizer, que mostrou um aumento de anticorpos cerca de seis meses após a segunda toma da vacina, sendo então esta recomendação que a organização vai seguir.

A entidade nota ainda que os organismos de saúde pública, a nível nacional, podem emitir recomendações oficiais sobre as doses de reforço, tendo em conta os dados de eficácia e de segurança. Ainda assim, esclarece que o risco de doenças cardíacas inflamatórias e outros efeitos são raros, mas que está a monitorizar os dados.

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