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Pfizer prevê entregar dois mil milhões de doses da sua vacina para a Covid-19 este ano

A empresa espera entregar dois mil milhões de doses da vacina este ano, gerando vendas de quase 12,5 mil milhões de euros. Até agora, entregou 65 milhões de doses em todo o mundo.
2 Fevereiro 2021, 12h59

A Pfizer antecipa uma receita de 15 mil milhões de dólares (12,46 mil milhões de euros) em 2021 fruto da vacina desenvolvida em conjunto com a BioNTech contra a Covid-19, conforme consta nos resultados divulgados esta terça-feira pela farmacêutica.

A empresa espera entregar dois mil milhões de doses da vacina este ano. Até agora, entregou 65 milhões de doses em todo o mundo.

A empresa reporta um aumento de 3% nas suas receitas operacionais no ano de 2020, que totalizaram 41,9 mil milhões de dólares (34,82 mil milhões de euros) e prevê entre 59,4 e 61,4 mil milhões (49,3 e 51 mil milhões de euros) no próximo ano, quando se sentirá o maior impacto financeiro da primeira vacina contra a Covid-19 a ser aprovada nos EUA e na União Europeia.

A farmacêutica reporta receitas 12% mais altas no último trimestre de 2020 do que em igual período de 2019, ao registar 11,684 mil milhões de dólares (9,68 mil milhões de euros).

Para 2021, a empresa antevê dividendos de 3,10 a 3,20 dólares (2,58 a 2,66 euros) por ação, um aumento em relação aos 2,22 dólares (1,83 euros) agora reportados. Ainda assim, os resultados do último trimestre de 2020 deixam os pagamentos por título abaixo das expectativas do mercado, visto que os 48 cêntimos apontados por Wall Street superam os 42 cêntimos agora divulgados.

“Estou muito contente com a forma como a empresa se comportou em 2020, especialmente no quarto trimestre, quando alcançamos um crescimento da receita operacional de dois dígitos assente numa larga gama de produtos e geografias”, destacou o diretor financeiro da Pfizer, Frank D’Amelio.

“2020 foi um ano transformador, não só para a Pfizer, como na vida de todos os pacientes que servimos. […] O nosso sucesso histórico no desenvolvimento da vacina contra a Covid-19, juntamente com os nossos parceiros da BioNTech, é só mais um exemplo daquilo que acreditamos que a nova Pfizer é capaz de atingir”, explicou Albert Bourla, o diretor executivo e presidente da empresa.

O anúncio teve, até agora, um impacto limitado nos mercados, com o título da farmacêutica a permanecer quase inalterado desde a abertura dos mesmos. A Pfizer tem-se deparado com alguns problemas na entrega das doses acordadas da sua vacina, tal como tem sucedido com outros produtores destes novos fármacos. A empresa já garantiu que a quebra verificada agora será compensada no final de fevereiro e em março, quando a produção estiver já melhorada.

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