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PIB nacional cresceu 2,3% em 2023 e 2,2% no quarto trimestre

O consumo interno foi o principal motor da economia e a procura externa voltou a ter um contributo positivo no final do ano, ajudando a suportar o crescimento.
29 Fevereiro 2024, 11h07

O PIB nacional avançou 2,2% no último trimestre de 2023, isto em termos homólogos, fechando o ano com um crescimento de 2,3%, contando com o regresso aos contributos positivos do lado da procura externa. O consumo interno foi o principal motor da economia e os ganhos com termos de troca mantiveram-se no final do ano, embora com menor expressão do que em trimestres anteriores.

Em cadeia, o PIB avançou 0,8% no último trimestre depois de ter caído 0,2% no terceiro trimestre de 2023.

Os dados do INE apontam para um crescimento de 2,3% no total do ano passado, bastante menos do que os 6,8% do ano anterior, mas ainda assim acima da média histórica de 1,47% desde 1996. A procura interna manteve-se como o principal suporte do crescimento, embora com menor intensidade do que no ano anterior, detalha o gabinete de estatísticas.

O consumo contribuiu assim com 2,1 pontos percentuais (p.p.) para o resultado homólogo no último trimestre, ligeiramente acima dos 2,0 p.p. do trimestre anterior, contando ainda com o impulso de 0,1 p.p. dado pela componente externa (após ter contribuído negativamente com 0,2 p.p. no terceiro trimestre).

Em comparação com o período anterior, o consumo contribuiu com 1,1 p.p., mais do que os 0,7 p.p. do trimestre anterior, enquanto a procura externa manteve um impacto negativo, mas menos do que no terceiro trimestre (-0,3 p.p. contra -0,9 p.p. no período anterior).

Ao mesmo tempo, os termos de troca conferiram ganhos à economia portuguesa, ao contrário do que se vinha verificando nos dois anos anteriores. O deflator das importações registou uma queda de 4,0%, o que contrasta significativamente com a subida de 18,8% verificada no ano anterior, enquanto o das exportações subiu apenas 0,7%, bem menos do que os 14,5% de 2022.

Como tal, o deflator do PIB acelerou para 7,2%, acima dos 5,0% do ano anterior.

Os dados ficam em linha com a estimativa rápida já conhecida e colocam Portugal como um dos três países que mais cresceu no final de 2023 e no total do ano, superado apenas pela Eslovénia e, em termos homólogos, por Chipre.

[notícia atualizada às 11h27]

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