Joaquim Pinto Moreira, deputado do PSD, escusou-se a responder se manterá os cargos como vice-presidente da bancada e presidente da comissão para a revisão constitucional depois de ter sido alvo de buscas domiciliárias no âmbito da Operação Vórtex.
“Todo o respeito pelo vosso trabalho, mas já ontem fiz declarações através de um comunicado e remeto para o comunicado que é absolutamente claro, fico a aguardar com serenidade os desenvolvimentos da justiça com a qual colaborarei se for chamado”, respondeu o parlamentar quando questionado pelos jornalistas no Parlamento.
O social-democrata revelou ainda estar disponível para o levantamento imediato da imunidade parlamentar, mas indicou não ter conhecimento se esse pedido foi feito ao Parlamento, nem sequer se foi constituído arguido.
Em comunicado divulgado na terça-feira, Joaquim Pinto Moreira confirmou que a sua casa foi “objeto de buscas” no âmbito da Operação Vórtex, que levou à detenção do presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis (PS).
O deputado adiantou ainda que o seu computador profissional e o seu telefone foram apreendidos e esclareceu que “o contexto investigatório se reporta ao ano de 2022 e respeita a intenções de investimento não concretizadas e a operações urbanísticas tramitadas no atual mandato autárquico, ainda que algumas possam ter transitado de mandatos anteriores”.
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