Durante a crise das dívidas soberanas da periferia da zona euro a sombra do ‘falcão’ alemão Jens Weidmann a aterrar na presidência do Banco Central Europeu (BCE) era um pesadelo para países como Portugal. Taxas de juro mais altas, o fechar da torneira dos estímulos e mais exigências em relação à austeridade faziam parte do trauma.
Hoje, no entanto, esses países já têm o sono mais tranquilo. O economista que lidera o Bundesbank continua a sobrevoar o posto, apontado como um dos cinco principais candidatos à sucessão de Mario Draghi, mas as hipóteses de ser escolhido estão agora mais complicadas, devido à ‘dança de cadeiras’ nas instituições europeias. Além disso, mesmo que Weidmann seja selecionado, vai ter escasso espaço de manobra para impôr a sua filosofia monetária.
Draghi termina em outubro um mandato de oito anos que ficará marcado pela promessa de “fazer tudo para salvar o euro” e as subsequentes medidas para tirar a moeda única da crise. “A história financeira vai olhar para Draghi de forma positiva”, afirmou Ignacio de la Torre, economista-chefe da consultora espanhola Arcano Partners. “Em momentos difíceis precisamos de decisores na política monetária e Draghi teve a capacidade de liderança para agir, em 2012, com sucesso”.
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