Desde o início do ano, o Portal da Queixa recebeu mais de 70 reclamações relacionadas com a falta de limpeza de matas e terrenos, uma ação anual obrigatória. Este número representa um aumento de 18% em comparação com o mesmo período de 2024, com as queixas, em sua maioria, dirigidas a câmaras municipais.
A análise do Portal da Queixa revela que, até 31 de julho, foram registadas 76 reclamações sobre este tema. Os meses de junho e julho, após o término do prazo legal para limpeza (31 de maio), apresentaram o maior número de ocorrências. As câmaras municipais são responsáveis pela fiscalização e, em caso de incumprimento, pela realização da limpeza, para a qual os proprietários devem permitir o acesso às suas propriedades.
Este ano, o prazo para a limpeza de matas e terrenos foi prolongado até 31 de maio, e foram identificadas 988 freguesias como prioritárias para fiscalização, abrangendo 2.871.924 hectares, o que representa 32% da superfície de Portugal continental.
Os dados também mostram que 60% das reclamações foram feitas por homens, enquanto 40% foram apresentadas por mulheres.
Pedro Lourenço, fundador do Portal da Queixa, destacou que “o aumento de 18% nas reclamações é preocupante e revela a ineficácia das medidas de fiscalização. É necessário uma ação firme e contínua das entidades competentes para garantir a segurança das populações e a preservação do património natural”.
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