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Portugal atinge recorde histórico de crédito ao consumo com juros elevados nos cartões

Em outubro de 2025, novas concessões de crédito ao consumo em Portugal atingiram 855 milhões de euros, recorde histórico, com aumento homólogo de 11,3%. O crédito renovável (cartões, linhas de crédito e descobertos) foi o mais contraído em número de contratos e também o mais caro (TAEG de 17,9%).
5 Dezembro 2025, 11h37

Em outubro, os consumidores em Portugal solicitaram 855 milhões de euros em novos créditos ao consumo,  o valor mais elevado registado até hoje num único mês. Isso representa um aumento homólogo de cerca de 11,3% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

O crescimento abrange todas as categorias: crédito pessoal, crédito automóvel e crédito renovável (como cartões de crédito, linhas de crédito e descobertos). Embora o crédito renovável tenha representado a maioria dos contratos novos, cerca de 58% do total, o seu peso em termos de montante foi menor, correspondendo a 135 milhões de euros. 

No que diz respeito ao custo para os consumidores, o crédito renovável foi o mais caro: a taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) situou-se em 17,9%. Por comparação, o crédito pessoal registou uma TAEG média de 12,0% e o crédito automóvel de 10,4%. 

Estes dados mostram que a procura por crédito ao consumo continua a subir em Portugal, com famílias a recorrerem a diferentes modalidades de empréstimo, seja para despesas pessoais, compra de viaturas ou para consumo via cartões de crédito,  com especial destaque para o crescimento generalizado no último ano.


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