Portugal emitiu hoje dívida de curto prazo (vencimento em setembro de 2025) com a procura a superar em 2,77 vezes a oferta.
“Portugal veio ao mercado com uma emissão de bilhetes de tesouro a 11 meses, tendo colocado 750 milhões de euros. Face ao último leilão comparável, assistimos a uma descida significativa da taxa de 3,646% em junho para os 2,66% de hoje, onde a procura superou a oferta em 2,77 vezes”, disse em comunicado Filipe Silva, diretor de Investimentos do Banco Carregosa.
“Encontramo-nos num novo regime de taxas de juro. Os Bancos Centrais iniciarem o processo de descida e é espectável que o BCE volte a descer as taxas mais duas vezes até ao final do ano. Este movimento dos Bancos Centrais é o fator que levou a que assistíssemos a uma descida tão significativa num espaço de tempo tão curto. As economias têm vindo a abrandar com as previsões para o crescimento a serem revistas em baixo, a inflação aparenta estar controlada o que leva os Bancos Centrais a ajustarem a política monetária. As taxas de curto prazo que estavam bastante elevadas foram as que mais desceram e isso reflete-se nos leilões de dívida de curto prazo, permitindo a Portugal ter um prémio de risco bem mais baixo do que no passado”, segundo o analista.
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