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Portugal Fresh: “Se houver ofertas de trabalho no país, não se deve restringir a imigração”

Associação presidida por Gonçalo Santos Andrade defende processos de regularização controlados, mas ágeis e eficientes para dar resposta às necessidades das empresas e à procura por parte destes trabalhadores. Portugal Fresh representa cerca de cinco mil agricultores.
9 Setembro 2024, 18h33

Portugal Fresh Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal conta com 112 sócios que representam cerca de cinco mil agricultores. De acordo com os dados do INE, analisados pela associação, as exportações do sector atingiram 1,18 mil milhões de euros entre janeiro e junho deste ano.

Gonçalo Santos Andrade, presidente da associação, considera que a operação de regularização de imigrantes que arrancou esta segunda-feira, 9 de setembro, visando dar resposta aos milhares de pedidos em atraso é muito positiva. “Esperemos que se traduza num aumento efetivo da legalização de imigrantes. O sector das frutas, legumes e flores não pode manter atividade sem o contributo dos imigrantes. Sem estes trabalhadores, o sector entra em colapso”, afirma ao Jornal Económico.

Do ponto de vista da Portugal Fresh, adianta, “se houver ofertas de trabalho no país, não se deve restringir a imigração”.

“Defendemos processos de regularização controlados, mas ágeis e eficientes para dar resposta às necessidades das empresas e à procura por parte destes trabalhadores”, especifica.

Na perspetiva de Gonçalo Santos Andrade também é fundamental “dar uma resposta adequada a nível de alojamento para quem chega ao nosso país. E este aspeto não deve ser descurado, pois é tão ou mais importante do que a regularização de todos os processos de legalização pendentes”.

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