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Portugal na cauda do ‘top europeu’ da qualidade de água para ir a banhos

O topo do ranking pertence à Áustria, seguida dos quatro destinos favoritos de férias no Mediterrâneo: Malta, Grécia, Croácia e Chipre.
7 Junho 2022, 13h00

Portugal é o décimo melhor país europeu para banhos, segundo um novo relatório divulgado esta semana pela Agência Europeia do Meio Ambiente (EEA) revela que quase 85% dos locais de banho são agora classificados como “excelentes” e 95,2% cumprem os padrões mínimos de qualidade da água.

Segundo a “CNN Travel”, a Áustria, país sem litoral conhecido pela abundância de lagos que atraem as atenções dos turistas — incluindo as águas alpinas de Achensee e o Weissensee em tons de esmeralda —, está no topo do ranking, com 97,7% das suas águas declaradas excelentes.

Seguem-se quatro destinos favoritos de férias no Mediterrâneo: Malta (96,6%), Grécia (95,8%), Croácia (95,7%) e Chipre (93,3%). Dinamarca e Alemanha são os outros países onde mais de nove em cada dez locais obtiveram a nota máxima.

Bulgária (89,8%) e Lituânia (89,2%) ficaram à frente de Portugal, que merece o 10º lugar, com 88,5%. Os restantes países do sul ficaram fora do top 10: Itália (87,9%) e Espanha (87,4%) encontram-se no 12º e 13º lugares, respetivamente.

A França, um hotspot turístico, fica ainda mais abaixo no ranking, com 75,7%, e a Polónia ficou com a classificação mais baixa com apenas 44,5%.

A avaliação foi elaborada pela EEA em colaboração com a Comissão Europeia. As autoridades locais e nacionais recolheram amostras de água durante a época balnear e analisaram-nas quanto aos tipos de bactérias que indicam poluição por esgotos e criação de gado.

As águas foram então avaliadas como “excelentes”, “boas”, “suficientes” ou “más”, seguindo os padrões da União Europeia.

Nadar nas águas do fundo da tabela pode dar origem a doenças, razão pela qual esses locais têm de ser encerrados durante a época balnear seguinte, com medidas implementadas para reduzir a poluição e eliminar os riscos para a saúde.

Os locais que foram classificados como maus por cinco anos consecutivos devem ser fechados permanentemente — o que aconteceu com 31 pontos de banho na Itália, oito na França e dois nos Países Baixos — como parte de uma diretiva da Diretiva Águas Balneares adotada em 2006 e que fez com que a proporção de sítios excelentes crescesse continuamente desde então.

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