O fim dos vistos gold levou ao travão de vários projetos relacionados com o turismo residencial. De acordo com o “DN/Dinheiro Vivo”, entre fevereiro e abril, foram cancelados projetos no valor de 800 milhões de euros, cujo impacto para a economia portuguesa previsto era de 4,8 mil milhões de euros.
Dados da Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts (APR) consultados pela publicados mostram que além do valor dos investimentos, ficam pelo caminho 500 milhões de euros em impostos que seriam cobrados pelo Estado e 2.090 postos de trabalho.
O diretor executivo da APR indica que a medida do pacote Mais Habitação prejudica o crescimento económico de Portugal e que esta foi uma decisão tomada “às cegas”, levando o investimento estrangeiros a levantar voos para outros países, nomeadamente a Grécia.
O impacto não seria apenas em regiões turísticas mas também para o interior do país, como Alcácer do Sal, Amarante, Beja, Castro Marim, Évora, Grândola, Lagos, Óbidos, Reguengos de Monsaraz, Sagres, Salir, Santiago do Cacém, Sines, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
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