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Portugal reciclou 30% dos equipamentos elétricos e eletrónicos que já não funcionam em 2021

A União Europeia lançou uma meta de reciclagem de eletrodomésticos de 65%, mas foram apenas três os países que a conseguiram atingir. Portugal atingiu a meta de 30%, e encontra-se entre os países com menor índice de recolha.
25 Setembro 2023, 15h49

Em Portugal, em 2021, foram recolhidas um total de 53.693 toneladas de REEE, equipamentos elétricos e eletrónicos que já não funcionam ou estão obsoletos, cerca de 30% da meta de 65% definida pela União Europeia (UE), de acordo com dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

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Dos países da UE apenas a Bulgária, a Croácia e a Finlândia alcançaram a meta de 65% num ano, sendo que Portugal não é o único a ter dificuldades em cumprir a meta, no entanto encontra-se entre os países com menor índice de recolha.

A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) lançou uma campanha, cujo mote é mostrar que a reciclagem de eletrodomésticos é fácil, e tem como objetivo ajudar Portugal a cumprir as metas europeias e nacionais nesta área e sensibilizar a população sobre o destino final daqueles “trambolhos” que só ocupam espaço em casa.

Segundo Cristina Câmara, diretora de Sustentabilidade da APED, “o retalho e a distribuição estão na linha da frente das melhores práticas de sustentabilidade. Em 2022, os associados da APED encaminharam para valorização cerca de 9.500 toneladas de REEE, representando cerca de 30% do total de equipamentos recolhidos e tratados pelas entidades gestoras”.

De todo o universo de associados da APED, são cerca de 1.700 os locais disponibilizados para recolha destes equipamentos, para além da recolha gratuita dos equipamentos usados aquando da entrega de novos ao domicílio, e que são um complemento a outros pontos das entidades gestoras. As empresas associadas da APED representaram, em 2022, cerca de 30% do total de REEE recolhidos e tratados pelas entidades gestoras.

“Ainda temos um longo caminho a percorrer e apenas chegaremos aos objetivos nacionais se demonstrarmos como é fácil entregar os equipamentos elétricos e eletrónicos nos locais adequados“, salienta Cristina Câmara.

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