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Portugal regista 31.946 casos confirmados de Covid-19 e 1.383 mortes

A Direção-Geral de Saúde confirmou mais 14 mortes nas últimas 24 horas, no boletim epidemiológico divulgado esta sexta-feira.
  • JOSÉ SENA GOULÃO/POOL/LUSA
29 Maio 2020, 13h07

Portugal registou, até à meia-noite desta quinta-feira, 31.946 casos confirmados da doença Covid-19, mais 350 do que ontem, segundo o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral de Saúde (DGS). O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 1.383, o que corresponde a mais 14 mortes nas últimas 24 horas.

O relatório contabiliza, neste momento, 1.568 pessoas que aguardam o resultado laboratorial dos testes e 18.911 recuperadas. No entanto, 66 dos 529 doentes internados encontram-se em unidades de cuidados intensivos.

A nível de sintomas, menos de metade (40%) teve tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 2o% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e apenas 12% sentiu dificuldades em respirar. Em relação às vítimas mortais, 681 são homens (400 deles com mais de 80 anos de idade) e 702 mulheres (529 delas com mais de 80 anos de idade).

Lisboa e Vila Nova de Gaia são os concelhos portugueses com mais doentes, 2.324 e 1.558, respetivamente. Seguem-se três municípios da região norte do país – Porto (1.351 casos de Covid-19), Matosinhos (1.277) e Braga (1.224) – e depois Sintra (1.173), que ultrapassou a autarquia de Gondomar.

Ontem, Portugal tornou-se no quarto país da Europa – depois de Itália, Bélgica e França – a informar que iria suspender o tratamento com o fármaco hidroxicloroquina, utilizado para prevenir e tratar a malária, a doentes com Covid-19 em Portugal.

“O Infarmed recomenda, por questões de segurança, que não deve ser utilizada a hidroxicloroquina ou a cloroquina até ao pleno esclarecimento e até aos resultados dos diversos estudos publicados quanto ao seu risco”, afirmou o vice-presidente do Infarmed, António Faria Vaz, à “Antena 1”. Em entrevista à rádio, o responsável da autoridade nacional do medicamento argumentou que “há muito poucos estudos randomizados e é importante recolher informação sobre a segurança e eficácia”.

Notícia atualizada às 13h19

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