O Produto Interno Bruto per capita (PIBpc) português situou-se, em 2019, nos 79,2% da média da União Europeia (UE), isto expresso em paridade de poder de compra. Este valor fica 0,9 pontos percentuais (pp) acima do registado em 2018, como salienta a nota do Instituto Nacional de Estatística.
A Despesa de Consumo Individual per capita (DCIpc) ficou-se nos 86,2% da média da UE, o que também significa uma subida em relação a 2018, quando o indicador apontava 85,1%.
Portugal fica assim na 16ª posição entre os 19 países que compõem a zona euro em termos de PIBpc, deixando para trás apenas a Eslováquia (68,2%), Letónia (69,1%) e Grécia (66,5%). Ainda assim, em termos nominais este indicador cresceu 4,0%, impulsionado por igual crescimento nominal do PIB num país cuja população se manteve basicamente inalterada.
Já na análise ao DCIpc, Portugal consegue um resultado melhor, ficando na 13ª posição.
Este indicador é calculado usando indicadores de paridade de poder de compra, ou seja, um deflator que permite eliminar a diferença de preços num mesmo bem entre países e a comparação destes preços harmonizados. Além disso, é feita uma distribuição normalizada das observações para cada país, em que a média dos 27 estados-membros da UE corresponde a 100%.
A publicação salienta ainda a dispersão que se verifica entre economias da zona euro no PIBpc. O Luxemburgo, o estado-membro que regista um valor mais alto neste indicador, consegue um produto per capita mais de duas vezes e meia acima da média das 27 economias da UE (260,1%), enquanto que a Bulgária, o país com pior prestação neste indicador, fica pouco acima de metade daquele valor (53,0%).
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