Portugal tem informação sobre 129 indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – as prioridades dos países e cidadãos “em nome dos povos e do planeta” até 2030 – e conseguiu que a maioria (68) tivesse uma evolução positiva entre 2010 e 2019. No entanto, 30 evoluíram desfavoravelmente e três não sofreram alterações.
O ODS 3, que prevê a garantia do acesso à saúde de qualidade e promoção do bem-estar “para todos, em todas as idades”, foi o que mais se destacou neste período, uma vez se registaram 11 indicadores deste objetivo com evolução positiva. Já o ODS 9, sobre a construção de infraestruturas “resilientes”, promoção da industrialização “inclusiva” e “sustentável” e inovação contabilizou quatro indicadores com desempenho negativo.
Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no âmbito da terceira edição da publicação de acompanhamento da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) intitulada “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Indicadores para Portugal”, que enumera uma lista de ações para erradicação da pobreza, promoção da paz e justiça e eficácia das instituições.
“No último ano com informação disponível, 57 dos indicadores analisados registaram uma evolução no sentido desejável. Nos objetivos 6, 7, 10, 11 e 17, 50% ou mais dos indicadores apresentaram uma evolução favorável. Por outro lado, 27 indicadores evoluíram no sentido contrário ao desejável”, refere o relatório do INE.
Os objetivos suprarreferidos dizem respeito à água potável e saneamento, fontes de energia sustentáveis, redução das desigualdades no interior, cidades e comunidades inclusivas e seguras e reforço dos meios de implementação e revitalização da Parceria Global para o Desenvolvimento Sustentável.
O INE esclarece que o balanço apresentado esta manhã não tem ainda em conta a crise pandémica, pelo que os números deverão alterar-se “substancialmente”.
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