O português Nuno Matos, que atualmente ocupa o cargo chief executive officer da HSBC Wealth and Personal Banking, pode estar na calha para se tornar o novo CEO do banco britânico HSBC, de acordo com a Reuters. A entidade financeira, que procura nomear o terceiro CEO em nove anos, aponta ainda o CFO do HSBC, Georges Elhedery e Greg Guyett, que tutela o banco de investimento e ainda Colin Bell, responsável pelo negócio europeu do banco.
Nuno Matos, que conta com uma carreira de mais de 30 anos na banca, ocupa atualmente o cargo de CEO of Wealth and Personal Banking, tendo sido nomeado em fevereiro de 2021. Seis anos antes, o português trocou o Santander pelo HSBC e entre 2015 e 2021 foi CEO do HSBC Mexico e regional head of Retail Banking and Wealth Management para a América Latina.
O banqueiro português, que começou a carreira no Banco de Portugal e como professor de Finanças na Universidade Católica (tem um mestrado em Administração de Empresas com especialidade em Finanças, este vinte anos no Santander onde ocupou vários cargos, entre os quais responsável do Santander Investment em França, Perú e Portugal.
HSBC reúne incentivos financeiros
O banco britânico HSBC deve nomear o seu terceiro CEO num espaço de nove anos, considerando leque de opções internas e externas, sendo que a nomeação pode ser efetuada ainda este mês. O banco procura também reunir incentivos ao nível financeiro, e apostar numa realocação de projetos importantes, como forma de retenção de talento em posições administrativas, avança a Reuters.
Esta necessidade de nomeação de um novo CEO surge depois do anúncio da reforma, em abril, do atual responsável máximo, Noel Quinn. O banco anunciou na altura que o novo nome para o cargo vai levar em consideração “candidatos internos e externos”, sendo que Noel Quinn continuaria no cargo de forma a se assegurar “uma transição tranquila e ordenada”.
Uma das hipóteses em cima da mesa seria a retirada da estratégia do banco para as áreas de tecnologia e inovação da tutela do CEO, diz a Reuters.
A agência noticiosa acrescenta que três acionistas, incluindo dois dos 20 maiores do HSBC, mostraram preocupação que a nomeação de um novo CEO traga mais turbulência ao nível administrativo. “As promoções deixam lacunas noutras posições, e esse carrossel pode ser problemático se não for bem administrado”, disse um dos investidores à Reuters.
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