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Português Mário Campolargo nomeado diretor geral da Informática da Comissão Europeia

Na instituição da qual faz parte desde 1990, Mário Campolargo tem agora um dossiê de peso em mãos: a estratégia digital, cujas orientações para a década foram divulgadas esta terça-feira.
9 Março 2021, 19h04

Mário Campolargo foi esta terça-feira nomeado diretor-geral da Direção-Geral da Informática (DIGIT) da Comissão Europeia. O português inicia funções no imediato, depois de o colégio de comissários aprovar o nome do português para liderar este departamento em Bruxelas, no dia em que foi apresentado o plano com a visão, as metas e os meios para concluir a transformação digital da Europa até 2030.

Mário Campolargo era desde 2016 diretor-geral adjunto da DIGIT, onde foi corresponsável pela coordenação estratégica e operacional desta equipa e assumiu a liderança em temas como empregos digitais, dados, inovação, interoperabilidade das administrações públicas e relações interinstitucionais.

“Desempenhou um papel fundamental na transição dos serviços da Comissão para o teletrabalho durante a pandemia. Antes disso, foi diretor na Direção «Futuro das Redes» da Direção-Geral das Redes de Comunicação, Conteúdos e Tecnologias, responsável pela Internet do futuro (incluindo os sistemas da 5.ª geração e a Internet das Coisas) e pela computação em nuvem”, garante a Comissão Europeia.

Na instituição da qual faz parte desde 1990, Mário Campolargo tem agora um dossiê de peso em mãos: a estratégia digital do executivo comunitário.

Entre as linhas-mestras deste plano está até 2030 todos os agregados familiares da União Europeia disporem de conectividade a gigabits (GB), todas as zonas povoadas estarem abrangidas pela rede móvel de quinta geração (5G) e o ‘Velho Continente’ produzir 20% dos semicondutores (“de ponta e sustentáveis”) fabricados em todo o mundo.

“Enquanto continente, a Europa tem de garantir que os seus cidadãos e as suas empresas têm acesso a uma panóplia de tecnologias de ponta que tornem a sua vida melhor, mais segura e até mais ecológica — desde que possuam igualmente as competências necessárias para as utilizar. É desta forma que moldaremos em conjunto uma Europa resiliente e digitalmente soberana num mundo pós-pandemia. Esta é a década digital da Europa”, reiterou o comissário responsável pelo Mercado Interno, Thierry Breton.

Bruxelas nomeou ainda Elisabeth Werner como nova secretária-geral adjunta e Elena Flores Gual como diretora-geral adjunta na Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros (ECFIN).

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