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Portuguesa Cecília Arraiano é a primeira mulher a presidir a Academia Europeia de Microbiologia

Investigadora coordenadora no ITQB NOVA, Cecília Arraiano sucede a Kenneth Timmis, anunciou esta manhã, 15 de dezembro, a Academia Europeia de Microbiologia. A nova presidente inicia funções a 1 de janeiro de 2026.
15 Dezembro 2025, 09h01

Cecília Maria Arraiano, investigadora coordenadora no ITQB NOVA vai presidir à Academia Europeia de Microbiologia, que integra desde 20116, tornando-se a primeira mulher e a primeira pessoa do sul da Europa a liderar esta instituição, fundada há 16 anos.

Cecília Arraiano sucede a Kenneth Timmis, presidente desde 2025, e inicia funções a 1 de janeiro de 2026.

“Vai ser um desafio durante três anos. A Academia integra investigadores de muita qualidade e eu também vou dar o meu melhor”, diz Cecília, que lidera o Laboratório de Controlo da Expressão Génica no Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier da Universidade NOVA de Lisboa (ITQB NOVA), em Oeiras, e é a segunda pessoa de nacionalidade portuguesa e a primeira mulher a integrar a Academia.

A Academia Europeia de Microbiologia junta um grupo restrito de investigadores dentro da Federação Europeia de Sociedades de Microbiologia, com o intuito de promover e reconhecer a excelência em microbiologia em toda a Europa. Para integrar este organismo, um investigador deve ser nomeado por um dos membros e apoiado por outros quatro membros. Após essa nomeação, decorre um processo de eleição que define a lista final de membros a integrar.

Membro da Organização Europeia de Biologia Molecular (EMBO) e membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa desde 2009, Cecília Arraiano é Fellow da Academia Americana de Microbiologia. Integrou o comité executivo da Federação Europeia de Bioquímica, recebendo o Diplôme D´Honneur, foi embaixadora em Portugal da Sociedade Americana de Microbiologia e presidiu à Sociedade Portuguesa de Genética.

“A nomeação da Doutora Cecília Arraiano reflete o reconhecimento internacional do trabalho de qualidade que tem sido desenvolvido pelos investigadores Portugueses, neste caso particular da Cecília, e do esforço institucional em apoiar estes investigadores mesmo com as dificuldades de acesso a financiamento conhecidas”, afirma João Crespo, Diretor do ITQB NOVA.

 

 


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