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Portugueses compram cada vez mais pinheiros naturais no Natal

As árvores de Natal sintéticas estão a perder terreno para os pinheiro nórdicos naturais, que chegam da Dinamarca e Holanda para abastecer as lojas portuguesas.
22 Dezembro 2024, 20h00

As árvores de Natal sintéticas estão a perder espaço nas casas portuguesas, com os pinheiros naturais a ganhar popularidade. No Horto do Campo Grande, em Lisboa, os abetos Abies Fraseri, Abies Nordman e Picea Abies são os mais procurados nesta altura do ano. “Cada vez mais, os consumidores preferem os do Norte da Europa. Temos um acordo com o nosso fornecedor holandês para a produção pinheiros enraizados porque muitos consumidores optam por pinheiro com raiz para no final do Natal o colocarem no jardim e não ser um desperdício”, explica Isaura Tereno, diretora de compras do Horto do Campo Grande.

Este ano, comprou dois mil pinheiros, acima dos 1640 adquiridos no ano passado. Os clientes podem pagar entre 69 e 800 euros, no caso dos pinheiros com seis metros de altura. Os clientes estrangeiros chegam a comprar dois pinheiros naturais, um para a entrada da porta de casa e outro para a sala. Estes pinheiros chegam ao Horto do Campo Grande no dia 15 de novembro e resistem frescos até meados de janeiro. “O nosso fornecedor produz para este efeito. Faz o desbaste da zona de plantação, tira uns e coloca outros. Ou seja, está sempre a replantar os pinheiros para vender”, sublinha Isaura Tereno. O Horto do Campo Grande compromete-se ainda a transformar os abetos naturais em biomassa depois da época natalícia, basta para isso que o devolva na loja onde o adquiriu. Já os sintéticos, provenientes da China, são essencialmente para alugueres. “Fazemos decorações pelo país inteiro e era inviável usar os naturais”, acrescenta a diretora de compras.

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