Portugueses consideram construção nova determinante para a saúde do mercado imobiliário

A construção nova é vista por 60% dos portugueses como determinante para a saúde do mercado imobiliário, de acordo com um estudo realizado pela plataforma ‘Imovendo’ a 1.750 proprietários ou compradores ativos de imóveis, durante o mês de julho, e que teve como objetivo perceber de que forma os portugueses percecionam o estado das novas construções em Portugal.

Em relação às estimativas económicas para o final deste ano, os resultados indicam que 25,4% dos inquiridos preveem um cenário favorável ou muito favorável, enquanto 74,6% revelam uma visão mais negativa, projetando um cenário económico desfavorável ou muito desfavorável.

Sobre o processo de licença de construção 69,3% dos inquiridos assumem que nunca precisaram de solicitar tal licença, sendo que 22,7% revela já ter passado pelo processo que classificam como um dos mais burocráticos no sector imobiliário.

Sem surpresas, 93,3% dos inquiridos confirmam a perceção generalizada de aumento nos preços das casas, sendo que 64,3% entendem que esta subida dos preços se verifica tanto em moradias como em apartamentos, sendo que 64,3% consideram que esta subida se observa tanto em moradias como em apartamentos.

Por outro lado, somente 30% dos inquiridos acreditam que o aumento de preços em construção nova se regista mais em apartamentos.

No que diz respeito à oferta e procura 70,7% dos inquiridos acreditam que há falta de stock imobiliário, enquanto 29,3% consideram que existem imóveis a mais à venda.

Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo, salienta que “estes resultados fornecem uma visão perspicaz da perceção dos cidadãos em relação ao mercado imobiliário e às expectativas económicas para os próximos meses”, acrescentando que “as estimativas económicas indicam uma diversidade de opiniões, refletindo a complexidade e incerteza do cenário económico atual”.