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Portugueses estão confiantes na economia, conclui estudo do IPAM

Um estudo da escola de marketing revela que a maioria dos portugueses acredita que o seu poder de compra irá manter-se ou mesmo aumentar em 2019.
19 Março 2019, 17h56

De acordo com o estudo do IPAM ‘Comportamento do consumidor: o que mudou em 2018?’, os portugueses avaliam as suas situações económicas e financeiras de forma tendencialmente idêntica do que no ano anterior: 49% dos inquiridos revela que o seu rendimento aumentou em 2018 comparativamente ao ano anterior e 55% acredita que o seu poder de compra irá manter-se.

A escola de marketing refere ainda que “no que diz respeito à sua situação financeira, 54% continuam positivos após a acentuada melhoria de 2017 e manutenção em 2018”.

A perspetiva dos inquiridos para o ano de 2019 mantém a tendência positiva iniciada no ano anterior, com uma predominância de respostas a apontarem para a manutenção da situação. “Os inquiridos consideram que a situação do país vai manter-se, sendo idêntica a perspetiva face à posição financeira dos agregados familiares e do poder de compra. É, contudo, de destacar o aumento de perspetivas mais negativas”, refere o IPAM.

No âmbito da caracterização dos comportamentos e atitudes dos consumidores o estudo do IPAM procurou compreender qual a perspetiva dos portugueses para o futuro próximo. “Relativamente à situação do país verificou-se que 39% dos inquiridos consideram que a situação irá melhorar, mas 47% consideram que se irá manter. De referir que apenas 14% considera que a situação irá pior”.

Relativamente ao poder de compra, em linha com os resultados obtidos na caracterização da situação financeira, os consumidores avaliam as suas posições económicas e financeiras de forma tendencialmente idêntica ao ano anterior.

No que diz respeito ao rendimento disponível, 49% dos inquiridos consideram que o seu rendimento aumentou em 2018 quando comparado com o ano anterior. Quando questionados acerca das razões subjacentes ao aumento do orçamento disponível é referido por 46% dos inquiridos a integração no mercado de trabalho de algum elemento do agregado familiar.

Em contrapartida em relação às questões subjacentes à diminuição de rendimento, 14% dos inquiridos referem o aumento de despesas do agregado familiar e licença sem vencimento, 15% dos inquiridos destacam a redução salarial e 57% a situação de desemprego no agregado familiar.

De forma a compreender o comportamento dos consumidores em diferentes domínios, o estudo do IPAM procurou ainda identificar quais os fatores considerados prioritários na compra de produtos de diferentes categorias.

No caso dos produtos alimentares merece destaque a preocupação com a qualidade dos produtos (36%), bem como o preço dos produtos considerado importante para15% dos inquiridos.

Enquanto na compra dos bens não duráveis (roupa, sapatos, brinquedos, entre outros) os argumentos financeiros têm um peso muito importante, sendo a opção de 80% dos consumidores. A este nível, a preocupação com o preço dos produtos (27%) assume destaque. Ainda a realçar a seleção do local de compra em função de campanhas e promoções, evidenciada como importante para 33% dos inquiridos.

Fundado em 1984, o IPAM é a mais antiga e a maior escola de marketing em Portugal e uma das mais antigas em todo o mundo. Com Campus no Porto e em Lisboa, o IPAM formou nas últimas três décadas de atividade mais de 10 mil alunos.

 

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