Portugal regista, até ao momento, 13 escrituras de compra e venda de imóveis com moedas digitais e o “Jornal de Notícias” nota que existe uma tendência crescente.
O primeiro negócio foi realizado em 2022 e tratou-se de um T3 “comprado por três bitcoins (cerca de 110 mil euros na altura) em Braga. O negócio foi feito pela Fome e a escritura testemunhada pelo próprio bastonário da Ordem dos Notários, Jorge Silva”, indica o “JN”.
Ainda que o interesse seja crescente, a moeda digital ainda é instável. Ana Fernandes, mediadora imobiliária da Zome, explica à publicação que “há quem prefira amealhar para investir noutra altura”, ainda que a bitcoin esteja avaliada em quase 28 mil euros. Com muitos a preferirem ir guardando, muitos negócios “ainda não foram fechados”.
O bastonário indica ao “JN” que o tipo de negócios ficou esclarecido com o último Orçamento do Estado. “Clarificou-se que o pagamento se processaria como numa compra e venda normal, pelo preço estipulado pelas partes, o correspondente imposto sobre transmissões onerosas de imóveis (IMT) e o imposto do selo”, explicou.
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