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Possível vacina contra a Covid-19 anima Wall Street

Esta segunda-feira, a FDA, a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, deu a designação “via rápida” a duas vacinas experimentais desenvolvidas em conjunto pela empresa alemã de biotecnologia BionTech e pela pela gigante farmacêutica norte-americana Pfizer
  • Traders work on the floor of the New York Stock Exchange (NYSE) shortly after the opening bell in New York, U.S., January 3, 2017. REUTERS/Lucas Jackson
13 Julho 2020, 14h56

Os três principais índices da bolsa de Nova Iorque iniciaram a primeira sessão desta semana em alta, com o sentimento do mercado impulsionado com a possibilidade de uma vacina contra a Covid-19 ficar pronta em outubro.

Logo após o toque do sino em Wall Street, às 14h30 no horário de Portugal continental, o industrial Dow Jones subia 0,79%, para 26.280,60 pontos; o S&P 500 avançava 0,80%, para 3.210,46 pontos; e o tecnológico Nasdaq valorizava 0,66%, para 10.617,44 pontos.

Esta segunda-feira, a FDA, a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, deu a designação “via rápida” a duas vacinas experimentais desenvolvidas em conjunto pela empresa alemã de biotecnologia BionTech e pela pela gigante farmacêutica norte-americana Pfizer

Estas duas vacinas — BNT162b1 e BNT162b2 — são as que se encontra em processo de desenvolvimento mais avançado entre as quatro que estão a ser avaliadas pelas duas empresas e que estão numa fase testes nos Estados Unidos e na Alemanha.

Os resultados dos ensaios clínicos são esperados já no final deste mês de outubro. À agência “Reuters”, Thomas Hayes, manager da Great Hill Capital LLC, um fundo de private equity de Nova Iorque, referiu que constitui “muito boas notícias” a possibilidade de as vacinas estarem prontas para serem aprovadas “no final de outubro”.

Em resultado, as ações da Pfizer valorizam 2,48% e as da BionTech disparam 9,76%.

Nas empresas, a Pepsi Co subiu avança 0,51% depois de ter dado o pontapé-de-saída de mais uma época de resultados que beneficiaram do aumento do consumo de produtos como os “Fritos” ou “Cheetos” no período do confinamento.

Ainda assim, segundo os dados da Refinitv, uma empresa especialista em análise de mercados, antecipam a maior quebra dos resultados trimestrais das cotadas norte-americanas no S&P 500 desde a crise financeira.

Destaque ainda para o disparo da Tesla, que está a valorizar 12,98% (às 14h44 em Portugal continental), prolongando assim a tendência de subida. É possível que, se a Tesla registar lucros no último trimestre, possa passar a estar incluída no S&P 500. Um dos critérios desta inclusão consiste em lucros durante quatro trimestres consecutivos.

Nas matérias-primas, o preço do petróleo está em queda. Nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate perde 0,94%, para 40,17 dólares. Em Londres, o barril de Brent, referência para a Europa, cai 0,90%, para 42,85 dólares.

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