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Prazo para acordos virou ‘Dia da Carta’ e UE ainda espera novidades

Mais um prazo definido por Trump expirou sem se verificarem as suas ameaças, dando lugar a uma extensão até dia 1 de agosto, apesar de a Casa Branca rejeitar a expressão. Europeus procuram acordo com EUA com isenções abaixo de 10% para setores chave, mas terão de fazer concessões.
epa12190386 US President Donald Trump delivers an address to the nation following US strikes on Iran’s nuclear facilities, at the White House in Washington, DC, USA, 21 June 2025. EPA/Carlos Barria / POOL
12 Julho 2025, 12h00

O prazo para os países visados pelas tarifas de Trump chegarem a um princípio de acordo comercial com os EUA chegou esta semana, mas, em linha com o recente meme T.A.C.O. (Trump Always Chickens Out, ou, em português, Trump Acobarda-se Sempre), ainda não foi desta que as barreiras alfandegárias passaram a vigorar. No caso da UE, nem foi enviada nenhuma carta, como sucedeu com outros países, mantendo-se a incerteza sobre a economia europeia, embora haja relatos de que Bruxelas está disposta a fazer concessões.

A UE continua a trabalhar no sentido de um entendimento com os homólogos norte-americanos que evite a imposição de pesadas tarifas às suas exportações para a maior economia do mundo, isto depois de ter visto expirado o prazo inicial de 9 de julho – o qual, garante, esteve sempre como data-limite na estratégia europeia.

“Estamos a trabalhar com o dia 9 como o momento em que queremos ter um acordo mínimo de princípio com os EUA”, afirmou esta segunda-feira Olof Gill, porta-voz da Comissão para os assuntos comerciais. “Pelo que entendi, os EUA dizem que, na ausência de um acordo até dia 9, […] haveria tarifas em vigor a 1 de agosto. Portanto, continuamos a trabalhar para dia 9”, completou.

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