Os preços do café mais consumido no sul da Europa, o Robusta que vale 70% do mercado, nunca foram tão altos como agora. Por enquanto, as empresas têm absorvido a diferença, mas o acentuar desta escalada, que já não pode ser considerada temporária, ameaça a concretização de subidas no preço final pago pelos consumidores. Em Itália, onde o café também faz parte da rotina diária – o famoso ristretto –, essa possibilidade já é um dos assuntos mais debatidos ao balcão: hoje, um café custa em regra 1,20 euros, mas o valor pode subir para os dois euros, o que faria aumentar o consumo em casa.
As causas para esta inflação estão relacionadas com a cadeia de produção, mas também pelo efeito dominó que ela provoca: há empresas a procurar fortalecer as suas reservas, o que coloca ainda mais pressão no mercado.
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