O preço médio da venda de casas em Portugal atingiu os 414 mil euros em maio, num aumento homólogo de 18% (349.900 euros) e de 4%, face a abril (399 mil euros). Já no mercado de arrendamento registou-se uma subida de 4% em relação a maio do ano anterior (1.250 euros), segundo o barómetro da Imovirtual divulgado esta quarta-feira.
No segmento de venda, Braga e Aveiro atingiram os 340 mil euros, com aumentos anuais superiores a 15%, e subidas mensais de 2% e 1%, respetivamente.
Já o Porto fixou-se nos 395 mil euros, num crescimento anual de 14%, Viana do Castelo valorizou 13%, atingindo os 287 mil euros, enquanto Bragança atingiu os 110 mil euros, numa quebra de 13%.
Por sua vez, Lisboa continua a ser o distrito mais caro do país, com um preço médio de 650 mil euros, numa subida de 4% no último mês e de 33% face ao ano passado. Coimbra ultrapassou os 250 mil euros, com uma valorização anual de 26% e mensal de 2%. Santarém seguiu esta tendência, crescendo 3% no mês e 28% em termos anuais, fixando-se nos 237 mil euros. Leiria registou um aumento anual de 13%, chegando aos 299 mil euros.
Mais a sul, Faro atingiu os 535 mil euros com um crescimento anual de 22%. Évora registou uma subida mensal de 4%, alcançando os 259 mil euros, o que representou uma valorização anual de 23%. Setúbal valorizou 2% no mês e 22% no último ano, atingindo os 440 mil euros. Beja registou um aumento mensal de 5%, fixando-se agora nos 183 mil euros, com uma subida de 26% face a maio de 2024.
Nas ilhas, Ilha de São Miguel valorizou 7% no último mês, atingindo os 385 mil euros, num aumento anual de 38%, enquanto a Madeira fixou-se nos 590 mil euros com um crescimento anual de 24%.
No segmento de arrendamento, Guarda teve o crescimento mais expressivo, com uma subida mensal de 2%, atingindo os 560 euros, e um aumento anual significativo de 47%. Vila Real manteve-se nos 600 euros, numa valorização de 50% face ao ano anterior. O Porto atingiu os 1.200 euros, com uma subida mensal de 4%.
Por outro lado, Braga registou uma descida tanto mensal (-2%) e anual (-3%), fixando-se agora nos 875 euros. Já Bragança subiu 5% em relação a abril (de 500 euros para 525 euros), Aveiro (900 euros) e Viana do Castelo (800 euros).
Coimbra verificou a maior subida mensal, fixando-se nos 795 euros, um crescimento de 6% quer em termos mensais como anuais. Leiria apresentou uma ligeira subida de 2%, atingindo os 813 euros, enquanto Santarém manteve os 800 euros.
Lisboa registou uma quebra mensal de -2%, descendo para 1.670 euros, continuando a ser a região com o arrendamento mais caro do país. Já Castelo Branco registou a descida mais acentuada, passando de 600 euros para 550 euros (-8% mensal e -4% anual).
A Sul, Faro voltou a liderar, atingindo os 1.300 euros, o que representou um aumento anual de 37% e uma subida de 2% em relação a abril. Setúbal também subiu 4%, atingindo os 1.250 euros, Évora aumentou 5%, fixando-se nos 895 euros. Beja manteve-se nos 700 euros, com um aumento anual de 8%. Portalegre registou uma subida de 15%, passando de 500 euros para 575 euros.
A Ilha da Madeira registou um crescimento mensal de 7%, fixando-se nos 1.600 euros, mantendo-se como a segunda zona mais cara do país para arrendar. Em sentido contrário, a Ilha de São Miguel apresentou uma quebra mensal de 11%, fixando-se agora nos 800 euros, o que representa também uma descida de quase 6% em relação ao ano anterior.
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