[weglot_switcher]

Preço médio de venda de imóveis cresceu mais de 17% no primeiro trimestre (com áudio)

Observando os 18 distritos portugueses, apenas Viseu (-0,88%) registou uma quebra dos preços médios no primeiro trimestre. O distrito de Braga (18,6%) sentiu o maior crescimento de preços, seguido de Aveiro (15,2%). Lisboa continua a apresentar os preços de venda mais elevados.
7 Abril 2021, 12h28

O preço médio de venda de imóveis aumentou 17,4% em Portugal, entre janeiro e março de 2021, face a igual período do último ano. A conclusão é de um estudo da plataforma de dados Casafari, divulgado esta quarta-feira.

No segmento residencial, os preços apresentaram uma tendência de crescimento ao mesmo tempo que o número de casas disponíveis para venda disparou 87,8%, até março. Para arrendamento, a oferta de imóveis mais do que duplicou, em termos homólogos, subindo 101,1%.

Nestas circunstâncias, o crescimento do número de casas disponíveis para arrendamento no mercado imobiliário provocou uma queda homóloga de 9,4% no valor das rendas, para 842 euros.

Observando os 18 distritos portugueses, apenas Viseu (-0,88%) registou uma quebra dos preços médios do imobiliário no primeiro trimestre. Nos restantes 17 distritos, a Casafari indica que os preços aumentaram. O distrito de Braga (18,6%) sentiu o maior crescimento de preços, seguido de Aveiro (15,2%).

Não obstante as taxas de crescimento dos preços, o distrito de Lisboa continua a ser o que apresenta o preço médio de venda mais elevado, nomeadamente 353 mil euros. A Casafari salienta, ainda, que no distrito de Lisboa os concelhos de Cascais e Oeiras registaram agravamentos tanto nos preços médios de venda como nos preços médios de arrendamento.

Observando o crescimento do número de imóveis disponíveis para venda, a plataforma de dados imobiliários indica Lisboa foi o distrito que viu mais imóveis ficarem disponíveis para venda, entre janeiro e março. Já Castelo Branco foi o único distrito a registar uma quebra. Do lado do arrendamento, todos os distritos registaram aumentos do número de imóveis disponíveis.

No segmento não residencial, a Casafari destacou a comercialização de escritórios, conlcuindo que o “teletrabalho, impulsionado pela pandemia, provocou queda de preços dos escritórios e forte aumento da oferta disponível para arrendamento neste segmento”.

Desta forma, os preços dos escritórios a recuaram e, em sentido inverso, a oferta disponível para arrendamento a registou aumentos de até 34,5%.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.