[weglot_switcher]

Preços das casas desaceleram na maioria dos municípios mais populosos no segundo trimestre

Os concelhos que registaram os maiores decréscimos ao distrito de Braga e de Lisboa, de acordo com informação do INE.
habitação
25 Outubro 2023, 12h18

Os preços da habitação desaceleraram em 17 dos 24 municípios mais populosos em Portugal no segundo trimestre, ou seja, naqueles cuja população ultrapassa os 100 mil habitantes, de acordo com dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os concelhos que registaram os maiores decréscimos são Barcelos, no distrito de Braga, com -17,8 pontos percentuais (p.p), e Loures e Odivelas, ambos no distrito de Lisboa, cujas descidas de preços foram de 11,6 p.p e 10,3 p.p, respetivamente.

Por outro lado, destaca o INE, “houve um aumento da taxa de variação homóloga em sete municípios, evidenciando-se Funchal (+20,1 p.p.) e Matosinhos (+12,3 p.p.)”, enquanto o “município do Porto registou um acréscimo de +7,1 p.p. e o de Lisboa de +3,7 p.p.”.

Lisboa (4 275 €/m2), Cascais (3 902 €/m2), Oeiras (3 166 €/m2) e e Porto (2 857 €/m2) registaram os valores mais mais elevados.

Quanto ao preço mediano de alojamentos familiares em Portugal, o INE aponta para 1 629 €/m2 no período em análise, o que corresponde “a uma taxa de variação homóloga de +9,0% (+7,6% no trimestre anterior)”, de acordo com o gabinete de estatísticas, que registou, ainda, uma subida do preço mediano em 19 sub-regiões NUTS III em relação ao mesmo período do ano passado, “destacando-se os crescimentos na Região Autónoma da Madeira (+24,9%) e no Médio Tejo (+15,7%)”.

Algarve, Área Metropolitana de Lisboa, Região Autónoma da Madeira e Área Metropolitana do Porto, que são quatro sub-regiões com preços medianos da habitação mais elevados, também observaram, segundo o INE, “os valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador”.

“Nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, o preço mediano (€/m2 ) das transações efetuadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro superou, respetivamente em +61,3% e +91,6%, o preço das transações por compradores com domicílio fiscal em território nacional”, acrescentou o organismo sediado em Lisboa.

 

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.